Hoje, 02 de julho de 2010, um país inteiro se entristeceu. Tudo isso por causa da derrota de apenas 11 homens, se bem que no final eram apenas 10, em um campo de aproximadamente 100 e 110 metros de comprimento e 64 e 75 metros de largura.
Falando assim, parece ser algo totalmente banal e ridículo. Mas não. Não eram 10 ou 11 homens jogando; eram aproximadamente 183.987.291 brasileiros, em campo, jogando. Jogando suas esperanças, jogando suas alegrias.
Eu não sei explicar muito bem como isso funciona, mas até eu que não gosto de futebol, me vi várias vezes em pé na frente da televisão gritando, comemorando, dando uma de comentarista, mesmo sem entender absolutamente nada.
Isso mexe, move, empolga, envolve. É lindo, perdemos é um fato, mas é lindo. Índios, negros, caucasianos, perdem suas cores e ficam todos verdes e amarelos. Quem dera se fosse o tempo todo assim: só alegria!
Infelizmente o Brasil, a seleção, perdeu a copa, mas parabéns a todos eles. Poderiam(os) ter ganho? Poderiam(os), mas não ganha(mos)ram. Criticar é fácil, cortar cabeças também, mas tenho certeza que eu (e muitos) não faria(mos) nem um terço do que eles fizeram (ou poderiam fazer). Então: NÃO CRITIQUEMOS! Afinal, se eu não sei fazer melhor, é melhor ficar calado.
A vida continua pessoal. Temos que guardar nossas lágrimas para o Brasil. O país. Ainda continua tudo do mesmo jeito: a desigualdade, a divida externa, os mesmo políticos...isso sim é motivo de choro. Quanto ao Brasil, seleção, daqui a quatro anos tem(os) uma nova chance, se Deus nos permitir, com mais uma estrela. Enquanto isso, continuemos nossas vidas, espero que de uma forma mais crítica em outras áreas e firmes, afinal: “Somos brasileiros e não desistimos nunca!”